domingo, 3 de maio de 2009

Cruzeiro "BRILHOS AO SUL" - Regresso a Portimão



A chegada a Portimão estava prevista para as 11h30m. Depois de tomar o pequeno-almoço e retirar o resto das minhas coisas do camarote decidi dirigir-me ao deck da piscina. Junto com algumas pessoas estávamos na dúvida em relação a que zona da costa algarvia se estava a avistar. Qual não foi a nossa surpresa quando reconhecemos o Hotel Delfim, edifício de fácil identificação na zona de Alvor, posterior a Portimão. Edifício visível do lado direito na foto que se segue:
Afinal para onde estava o barco indo??? Para Lagos??? Após muitas dúvidas e incertezas acabámos por perceber. Aguardava-se a saída do porto de Portimão do "Volcan de Tijarafe", o barco que todos os Domingos efectua a viagem entre Portimão e o Funchal. Como a saída deste se atrasou tivemos que aguardar, ao largo, a nossa vez de entrar no cais.




A entrada no cais de Portimão (entre a Praia da Rocha e Ferragudo) foi lenta e o rebocador levou algum tempo a efectuar a manobra de encostar o barco (deve haver uma terminologia própria que desconheço).








E assim terminou este pequeno cruzeiro da CIC.

FIM


sábado, 2 de maio de 2009

Cruzeiro "BRILHOS AO SUL" - Gibraltar

A viagem até Gibraltar foi muito "balançada" devido aos ventos fortes. A chegada a Gibraltar estava prevista para as 13h mas chegámos bem mais cedo (o vento deve ter ajudado). O vento era tão forte que o barco seguia inclinado e tirar fotos no deck exterior era uma aventura...molhada.



À chegada ao porto de Gibraltar deparamo-nos com este belo exemplar de iate - AL MIROAB - pertença de algum multimilionário árabe!!!

"GIBRALTAR é um território britânico ultramarino localizado no extremo sul da Península Ibérica, com uma superfície de 6.5 km², limitada a norte por uma estreita fronteira terrestre com Espanha e, dos outros lados, pelo Mar Mediterrâneo, Estreito de Gibraltar e Baía de Algeciras, com 12 km de linha de costa.

O seu aspecto é de um promontório com 426m de altitude e o seu clima é mediterrânico, com Invernos suaves e Verões quentes.

A Espanha mantém a reivindicação sobre o Rochedo, o que é totalmente rejeitado pela população gibraltina.

O nome Gibraltar origina-se na expressão árabe jabal al-Tariq (ﺨﺒﻝﻄﺭﻕ) que significa "montanha do Tarique". A montanha, um promontório militarmente estratégico na entrada do mar Mediterrâneo, guarnece o estreito oceânico que une a África ao continente europeu. O nome é uma homenagem ao general muçulmano Tariq ibn Ziyad que no ano de 711 d.C. aí desembarcou, iniciando a conquista do reino visigótico.

Antes foi chamado pelos fenícios de Calpe, uma das Colunas de Hércules. Popularmente, Gibraltar é chamada de "Gib" ou "The Rock" (o Rochedo)."
Tinha reservado a excursão "Visita de Gibraltar" com início às 14h15, o que me deu tempo para almoçar antes de desembarcar.
Para quem, como eu, se estreia na visita ao rochedo, esta é a excursão ideal pois dá-nos uma ideia geral e permite-nos ver a vista lá de cima que para mim foi o melhor.
A visita começa com uma passagem pelo pista do aeroporto (a única no mundo que é cortada por uma estrada) e em direcção à estreita fronteira terrestre com Espanha, a norte.
Atravessando a pista do aeroporto
Fronteira terrestre com Espanha
A primeira paragem foi junto ao farol do Cabo Europa, junto ao qual se afundou um navio de mercadorias este Inverno. Este é o único farol da Trinity House Lighthouse existente fora da Grã-Bretanha. Perto encontra-se a mesquita Ibrahim-al-Ibrahim.

 Voltámos a parar para ver a vista, alguns macacos e visitar a Gruta/Cova de S. Miguel (Michael) com as suas enormes estalactites e estalagmites.
"Localizada a mais de 300 metros sob o nível do mar, esta é uma das grutas naturais mais espectaculares da Europa.
A Gruta de S. Michael interessou aos visitantes de Gibraltar desde a altura dos romanos.
A Gruta, tal e como se acreditava, nao tinha fundo. Isto provavelmente deu luz à história que o Peñon de Gibraltar estava unido ao Continente africano por uma passagem subterrânea de mais de 24 Km, muito tempo baixo o Estreito de Gibraltar. 
Por outro lado, os Macacos de Roca famosos em Gibraltar tinham vindo por essa passagem submarina. A história também diz que a passagem surge na Gruta de Leonora."

De seguida o autocarro deixou-nos num ponto de onde caminhámos até sermos de novo recolhidos. Nesta caminhada foi possível fotografar os macacos e as belas paisagens.

Gibraltar é o único local no continente europeu onde existem macacos em liberdade. A muralha do Rei Carlos V converteu-se no seu habitat natural e movem-se, em liberdade, pelas encostas rochosas.


"Uma vez que Gibraltar não possui recursos agrícolas nem minerais, os seus habitantes, na maior parte, ganham a vida graças ao porto, às docas e às bases da NATO. As principais actividades económicas são as reparações navais, o abastecimento aos navios, as indústrias alimentares e de bebidas, o turismo, o comércio e os serviços de reexportação.

Embora a presença naval britânica em Gibraltar tenha diminuído muito desde o seu auge, antes da Segunda Guerra Mundial, o estreito de Gibraltar é uma das mais frequentadas vias marítimas do Mundo, com a passagem de um navio a cada seis minutos."




"Gibraltar é um dos territórios britânicos ultramarinos e o poder executivo de Gibraltar é partilhado pelo Governador, designado pelo monarca do Reino Unido, e pelo seu governo autónomo, presidido por um Ministro Principal. Desde a adopção das cartas constitucionais de 1969 e de 2006, este último desenvolveu a sua autonomia em diversos aspectos, embora os assuntos de defesa, relações externas, segurança interna e finanças sejam competências reservadas ao Governador de Gibraltar."
Fiquei junto à Main Street mas o vento era muito e acabei por, após a compra de uns ímanes para levar de recordação e oferecer, caminhar até ao cais. Depois de algumas fotos, embarquei e dediquei-me ao descanso até à hora de jantar.

O traje sugerido para esta última noite foi preto e/ou branco. Após o jantar dirigi-me ao Salão de Festas para assistir ao último espectaculo: Festival da Canção...Sempre!. Mais uma vez o Telmo Miranda, a Ana Laíns e a outra cantora, deliciaram-nos com um espectáculo de muita qualidade.
Neste cruzeiro decorreu um "Torneio de Golfe Solidariedade com a Catraia" nos campos de golfe Dar`es`Salam (Rabat) e Alcaidesa (Espanha). Foi decidido que os prémios que seríam distribuídos pelos vencedores, seriam sorteados por todos os passageiros que comprassem as rifas. O valor das rifas reverteu, na totalidade, para a associação Catraia (Instituiçaõ de Acolhimento Temporário de Crianças em Risco - Portimão). À meia-noite foram anunciados os vencedores dos torneios e foram sorteados os prémios (1º prémio - Viagem a bordo do Princess Danae). Embora tenha comprado algumas rifas, não me calhou nenhum dos prémios :(

E assim terminou a última noite. Amanhã será o regresso a Portimão. Voltarei com algumas fotos.

Continua....

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cruzeiro "BRILHOS AO SUL" - Casablanca

Quando acordei, por volta das 05:30, já se avistava a costa e em pouco tempo chegámos à cidade de Casablanca.
"Casablanca (em árabe الدار البيضاء, ad-Dhar-al-Bayda) é a maior cidade de Marrocos, na costa atlântica do país. Tem cerca de 3,7 milhões de habitantes. É o maior porto e o maior centro industrial e comercial de Marrocos. Casablanca está no local da antiga Anfa, localidade destruída em 1468 pelos portugueses. Em 1515 estes fundaram a actual cidade com o nome de Casa Branca. Destruída pelo terramoto de 1755, foi reconstruída pelo sultão de Marrocos em 1757. Nessa época instalaram-se na cidade muitos mercadores espanhóis passando Casa Branca a ser conhecida como Casablanca. Foi ocupada em 1907 pelos franceses que promoveram o seu desenvolvimento. Casablanca possui um dos maiores portos artificiais do mundo, sendo um local importante de negócios e comércio. As principais indústrias são a pesqueira, a vidreira, a do mobiliário, a de materiais de construção e a do tabaco." - Wikipedia
Antes mesmo de tomar o pequeno-almoço, subo ao Deck 2 para ver o cais com a luz da manhã. Não está quase ninguém pois a maioria estará nos Restaurantes ou já se preparando para o desembarque. A saída para a excursão a Marraquexe é bem cedo, às 06:45. A minha "Visita a Casablanca" sairá só 1 hora mais tarde.

Fui tomar o pequeno-almoço no meio de uma confusão de gente e empregados, que provavelmente se estreavam nestas lides neste cruzeiro. Dirigi-me ao Salão de Festas para aguardar a chamada da minha excursão. À chegada cada pessoa recebia um autocolante com o nº do respectivo autocarro. Distrai-me e não me apercebi de que o meu foi o primeiro a sair tendo saído integrada no 2º grupo. É impossível "ultrapassar" alguém naqueles corredores estreitos por onde nos encaminham até à saída. Quando consegui chegar ao parque dos autocarros o meu estava já preparado para sair. Uff...foi por pouco! Logo não a reconheci mas o membro do staff que nos acompanhava era a Ana Laíns, que tinha ouvido cantar na noite anterior. Para além de uma excelente voz é também muito simpática. Os fotógrafos a bordo são um casal de italianos que anda nisto há anos e para além da foto de praxe à saída também acompanham um dos autocarros e calhou ser no meu. Casablanca...aí vou eu...

"A cidade possui uma praça principal, da qual irradiam diversas avenidas. Na generalidade, os edifícios constituem uma versão francesa da arquitectura árabe-andaluza, brancos com linhas simples, sendo de especial interesse a área da Praça das Nações Unidas, onde se localizam as maiores infra-estruturas." - Wikipedia
Saímos do porto e dirigimo-nos até à Praça das Nações Unidas e à Praça Mohammed V. Quanto a mim e apesar da muita sujidade e pobreza nalgumas zonas da cidade, esta parece mais uma cidade comum da Europa, do que uma cidade Árabe. O trânsito caótico de que tanto se ouve falar não era muito visível neste dia pelo facto de ser 1 de Maio e também aqui feriado. Havia sim, muita gente nas ruas. Não sendo uma cidade muito atraente e não sendo a capital do país, é no entanto muito importante para o Reino de Marrocos, é esta cidade que dita as novas tendências do reino. A praça Mohammed V é o local da primeira paragem e aqui a principal atracão turística são os famosos aguadeiros, de trajes coloridos, que vendiam água, transportada em odres de pele e depois servida em taças de metal. Faziam-se anunciar tocando o sino que transportam. Estão nesta Praça aguardando a chegada dos turistas pois cobram para se deixar fotografar. Na fotomontagem que comprei e que postei anteriormente podem vê-los de costas, a maneira de fotografar sem pagar. Esta praça está repleta/coberta de pombos.
Entrada para a antiga Medina
A praça com as suas flores, pombos, fonte, lixo e ao fundo a Catedral do Sagrado Coração.

Daqui o guia levou-nos a pé e escoltados por 2 homens de motorizada que não cheguei a perceber quem eram, até ao Bazar onde, segundo ele, os preços são controlados e não é necessário regatear. O Bazar até tem muita coisa mas preferiria ter tido possibilidade de ir a uma loja mais típica e menos careira. Comprei alguns imans para frigorífico para mim e para oferecer, um copo em cerâmica e 1 postal e paguei 26 euros. O câmbio foi feito a 11 Dirhams por cada euro. Depois de aqui termos estado algum tempo, quanto a mim até demais, mas claro o guia faz pela sua vida, a comissão é importante e funciona assim em qualquer lado. Aqui só não disfarçam! ;) Regressámos ao autocarro e seguimos para a visita à Mesquita Hassan II. A Mesquita não deveria estar aberta neste dia para visita de turistas (sexta-feira é dia sagrado para os muçulmanos) mas pelo facto de o cruzeiro atracar eles abriram uma excepção mas só entrava quem estivesse com guia. Quem tentou visitar por sua conta não teve sorte, pelo que me foi dito. Esta foi uma visita que, para mim, só por si, valeu a visita a Casablanca.
Mesquita Hassan II
Esta mesquita é de uma grandiosidade impressionante e é a terceira maior do mundo, depois das mesquitas de Meca e Medina. Dois terços do complexo são erguidos sobre o mar. O minarete, o farol do Islamismo, tem 200 metros de altura (o maior do mundo) e é encimado por um potente raio laser que alcança 30 km e que serve para dar a orientação de Meca e à noite indicar a entrada do porto da cidade. O edifício foi desenhado por Michel Pinseau, envolvendo 35000 artesãos e foi inaugurado em 1993. Foram utilizadas modernas técnicas científicas aplicadas à arquitectura.A mesquita pode albergar no seu interior cerca de 25.000 fiéis (20 mil homens no piso térreo e 2 mesaninos laterais para 2500 mulheres cada um, para que estas orem separadas dos homens) e o recinto exterior, incluindo as arcadas 75.000. Um recinto sagrado para orações e estudos.
Os portões com cerca de 5m de altura, são de titânio e a ferramenta utilizada para fazer a decoração foi o laser orientado por computador.
O tecto de cedro é duplo, e a parte de cima abre do meio para os lados permitindo deste modo a entrada de luz natural.Com estuque esculpido, azulejos zellij e revestimentos em mármore, é um monumento à virtuosidade arquitectónica marroquina. Simplesmente espectacular. Adorei! E claro, à entrada temos que nos descalçar e é-nos dado um saco onde os transportaremos até ao fim da visita.








Deixámos a Mesquita para trás e fizemos uma visita panorâmica pela cidade passando pela "Boulevard de la Resistance", o bairro de Habous e o Palácio Real. Fizemos uma paragem para visitar o Mechouar (exterior do Palácio Real). Caminhámos por algumas ruas do Bairro Habous onde se destaca a Mesquita com o seu minarete. Antes de regressarmos ao cais e finalizar esta excursão de meio-dia, o guia ainda nos levou a uma farmácia de produtos naturais onde recebemos uma explicação sobre as qualidades de vários produtos (dores, rugas, o ressonar, etc, etc....para tudo há remédio por aqui!) As ruas de acesso ao cais estavam fechadas devido às manifestações de dia de Maio e tivemos que dar algumas voltas até nos autorizarem o regresso ao cais. Com tudo isto a chegada ao barco atrasou-se e o meu almoço teve que ser engolido à pressa pois a outra excursão que eu reservara - El Jadida - antiga Mazagão - saía às 13:45.



Depois de 1 almoço à pressa lá estava eu de novo num autocarro, desta vez a caminho de El-Jadida, antiga Mazagão. Como a viagem levava cerca de 1h30m, aproveitei para descansar.

"Mazagão foi uma possessão portuguesa em Marrocos, no norte de África, correspondendo à actual cidade de El Jadida, 90 km para sudoeste de Casablanca. Fundada em 1513 como entreposto comercial, resistiu à soberania dos mouros à custa de grande esforço e investimento da Coroa portuguesa, para servir os navegadores que faziam a Rota do Cabo. Em 1769, o Marquês de Pombal, ministro durante o reinado de D. José, decidiu que toda a cidade seria transferida para a Amazónia, no Brasil, outra região sob controle português que necessitava de garantias de soberania. Assim, a fortificação foi abandonada e destruída, tendo os seus habitantes partido para o Brasil, onde fundaram a vila de Nova Mazagão (actualmente apenas Mazagão, no Amapá)."- Wikipédia

A primeira imagem que nos surge aquando da chegada a El-Jadida é a das praias, muito frequentada pelos locais.
Quando o autocarro parou dirigimo-nos para a cidadela (fortaleza defensiva de uma cidade). O primeiro lugar a visitar foi a cisterna.
"A fortificação é um exemplar valioso da arquitectura militar renascentista, e no seu interior abriga-se, para além da cisterna, a Igreja da Assunção, de estilo manuelino. Em 2004 a cidadela de Mazagão foi considerada património mundial pela UNESCO, em virtude do seu carácter exemplar como testemunho do cruzamento das culturas europeia e marroquina, na arquitectura, tecnologia e planeamento urbano."
"O efeito do reflexo na água do chão da cisterna portuguesa de El Jadida (antiga Mazagão), com a forma invertida das colunas a projectar-se em profundidade, lembra as ilusões ópticas criadas por M.C. Escher. São dezenas de colunas distribuídas em torno a uma abertura circular central, por onde entra a luz. O poderoso efeito visual deste local não escapou ao cineasta Orson Welles, que usou a cisterna para filmar parte do seu Othello."
A sensação quando nos deparamos com este efeito de luzes e sombras é incrível. Tirei imensas fotografias mas muitas não ficaram nítidas pois as condições não eram as ideais. Um tripé teria ajudado imenso mas tinha ficado a bordo. O chão, por onde caminhámos para ver os reflexos de vários ângulos estava molhado com mais ou menos água. Adorei esta visita!


Continuámos a visita pela cidadela, vendo a igreja da Assunção (em muito mau estado de conservação), subindo às muralhas onde se encontram os canhões portugueses e avistando o porto de El-Jadida com os seus barcos de pescadores muito coloridos. O guia local, muito castiço, foi baptizado de "Click-click" pois sempre que chegávamos a um local que devíamos fotografar ele imediatamente dizia: click, click!









O "click-click" e ao fundo o minarete da mesquita
Terminou a visita e antes do regresso a Casablanca, fez-se uma paragem no Hotel Ibis de El-Jadida para utilização das casas-de-banho e com direito a 1 chá de menta ou 1 sumo de laranja natural. Eu provei o sumo, que era bastante bom, pois, embora goste de chá de menta considero que este, aqui como na Tunísia, é demasiado doce. No regresso fui conversando com o casal que estava no assento atrás de mim, o Nelson e a Salomé. Embora eu não me recorde dele, ele sabia quem eu era pois somos da mesma zona. Como não podia deixar de ser, o guia não nos deixou parar para fazer compras em El-Jadida mas depois deu 30 minutos para, já em Casablanca, irmos ao Bazar (o tal que já tinha visitado pela manhã. O Nelson e a Salomé tinham andado por conta própria pela manhã e queriam voltar ao souk/medina onde queriam comprar uns casacos de cabedal a bom preço. Avisámos o guia que não ficou nada satisfeito e foi atrás de nós para nos tentar convencer a ficar no Bazar. A fugir, porque o tempo era à justa, acabámos por ir ao souk e procurar a loja que eles tinham visto antes. Fiquei agradavelmente surpreendida com o aspecto, em comparação com os que conhecia da Tunísia. Os vendedores não foram muito insistentes e o aspecto até era limpo. Numa das ruas, estavam a vender caracóis já cozinhados e cheirava bastante bem! Pena o tempo ser pouco! Eles lá compraram 2 casacos de cabedal por 2000 dirhams ( 190 euros) e 2 pares de sapatilhas "All STAR" - falsas, claro - por uma pechincha e, também a correr, voltámos ao autocarro para regressar ao cais!

Final de dia a bordo do Princess Danae, ainda em Casablanca. A saída seria 30m mais tarde,às 20:00.
MS Corithian II - Acomoda até 114 passageiros em 57 suites externas.
Originalmente construído em 1992, foi reformado em 2004 e principio de 2005. No cais de Casablanca.
Para esta noite, o traje sugerido foi Verde e/ou Vermelho para estarmos de acordo com o tema: Arraial à Portuguesa!
Assim que deixámos Casablanca, o vento e as correntes começaram a fazer das "suas" e começou-se a sentir os balanços, que a mim pessoalmente não me afectam mas o mesmo não aconteceu a muitas outras pessoas. A tripulação começou logo a espalhar uns saquitos plásticos pelas escadas e elevadores...
Após o jantar fui até ao salão de Festas para assistir ao espectáculo "Paris Prestige", com os bailarinos do Edilson Show Paris. Gostei! Pena o palco não ser maior!


O Arraial à Portuguesa deveria ter lugar a partir das 00h30m na área da piscina mas devido ao vento e aos balanços foi alterado para o Restaurante Mimosa. Ainda fui provar os petiscos e comer um Caldo Verde. E são horas de recolher! 
Próxima escala: Gibraltar!

Continua...