quarta-feira, 7 de março de 2007

Cruzeiro "Brisas do Mediterrâneo" - Livorno


07/03 -3º DIA - Livorno (Itália) - 08:00 - 20:30


Mais um dia cinzento...!
Livorno situa-se na região italiana da Toscania. A principal indústria é a construção de barcos, seguida pela metalurgia, refinaria, fabrico de motores eléctricos, vidro e químicos.
Livorno é o ponto de partida para a visita de Florença e Pisa, excursão completa mas cansativa e longa ( cerca de 9h 30m).
Ás 08:15 já tínhamos que estar reunidos no Salão Brodway para sermos depois encaminhados para
os respectivos autocarros. A viagem entre o porto de Livorno e a cidade de Florença levou cerca
de 1h 30m.

FLORENÇA 

Região: Toscana  /  Província: Florença / Área: 102 km² / População: 356.118 hab.
Densidade: 3453 hab./km²
"Florença (em italiano Firenze e em latim Florentia)... é capital da região da Toscana e da província homónima, com cerca de 356.118 habitantes. Estende-se por uma área de 102 km2, tendo uma densidade populacional de 3453 hab/km². Faz fronteira com Bagno a Ripoli, Campi Bisenzio, Fiesole, Impruneta, Scandicci, Sesto Fiorentino.

Florença foi durante muito tempo considerada a capital da moda. É considerada o berço do Renascimento italiano, e uma das cidades mais belas do mundo.

Tornou-se célebre, também, por ser a cidade natal de Dante Alighieri, autor da "Divina Comédia", que é um marco da literatura universal. Neste Poema ele descreve a cidade de Florença em muitas passagens, assim como alguns de seus contemporâneos florentinos célebres, que também são personagens da obra.

Tem origem num antigo povoado etrusco. A cidade foi governada pela família Médici desde o início do século XV até meados do século XVIII. O primeiro líder da cidade pertencente à família Médici foi Cosme, o Velho, e chegou ao poder em 1437. Foi um protector dos judeus na cidade, iniciando uma longa relação da família com a comunidade judaica, uma relação tensa, que se tornaria comprometedora com a Inquisição italiana.

Florença teve antes e durante o período de governo dos Médici uma influente comunidade judaica, que deteve um papel proeminente na arte, finanças e negócios da cidade até que os judeus passaram a ser perseguidos mais fortemente pela Inquisição italiana.

A Grande Sinagoga de Florença, também conhecida como Tempio Maggiore, Templo Principal, é considerada uma das mais belas da Europa.

Destacam-se as diversas e belíssimas catedrais de épocas e estilos diferentes. A cidade também é cenário de obras de artistas do Renascimento, como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Giotto, Botticelli, Raphael, Donatello, entre outros.
Nesta cidade nasceram os papas: Leão X, Clemente VII, Clemente VIII, Leão XI, Urbano VIII, Clemente XII." - Wikipédia
"A Basílica di Santa Maria del Fiore é a catedral, ou Duomo, da Arquidiocese da Igreja Católica Romana de Florença. Notabilizada pelo seu monumental domo (ou cúpula) - obra do celebrado arquitecto renascentista Brunelleschi - e pelo campanário, de Giotto, é uma das obras da arte gótica e da primeira renascença italiana, considerada de fundamental importância para a História da Arquitectura, registo da riqueza e do poder da capital da Toscana nos séculos XIII e XIV. O seu nome (cuja tradução é Santa Maria da Flor) parece referir-se ao lilium, símbolo de Florença, mas, documento do Século XV, por outro lado, informa que “flor”, no caso, refere a Cristo." - Wikipédia
Com a sua cúpula cor de tijolo, é o símbolo mais famoso de Florença. A Catedral é a quarta maior da Europa e o mais alto edifício da cidade.
Cúpula de Brunelleschi
Campanile - Campanário de Giotto - 1334 - 37
Revestido com mármore toscano branco, verde e rosa, tem 85m, menos 6m que
a cúpula, e janelas góticas
A fachada neogótica, em mármore, reflecte o estilo do Campanile de Giotto, mas foi acrescentada apenas em 1871-87.



Pormenores


Interior 

Cúpula de Brunelleschi - Os frescos do Juízo Final (1572-4) de Vasari, foram terminados por Zuccari










Embora não sejam consideradas de uma excepcional habilidade pictórica, as cenas do "Juízo Final" pintadas por Vasari e Zuccari figuram entre as maiores pinturas murais do mundo.





Batistério de San Giovanni - Exterior decorado com mármores e relevos. Mosaicos coloridos do séc. XIII, que representam o Juízo Final, decoram o tecto sobre a Pia baptismal octogonal.
Ruas junto da Catedral/Duomo















Após a visita ao Duomo/Catedral de Florença, continuámos visitando parte desta bela cidade.
Deixo-vos aqui dois postais que vos dão uma ideia do que se pode visitar e com sol o aspecto é bem mais bonito!



Piazza della Republica

Mercato Nuevo

Javali de bronze, mais conhecido como Porcellino. Os turistas fazem fila para tocar no focinho pois, segundo a lenda, quem o tocar voltará a Florença. De tanto ser tocado o focinho já perdeu o tom do bronze antigo e tornou-se dourado.

Piazza della Signoria e Palazzo Vecchio - Constituíram o centro da vida política e social de Florença durante muitos séculos. As estátuas da Piazza (algumas são cópias) comemoram os principais acontecimentos históricos da cidade.





Fontana di Nettuno - fonte de Ammannati (1595), em que o Deus romano do mar, rodeado por ninfas, comemora as vitórias navais toscanas. 





David - Cópia da famosa estátua de Miguel Ângelo, que simboliza o triunfo sobre a tirania.

Outras estátuas:






































Perseu de Cellini - A estátua de bronze de Perseu (1554) decapitando Medusa, pretendia avisar os inimigos de Cosimo I do seu provável destino.

Palazzo Vecchio - terminado em 1332. O friso republicano sobre a entrada do palácio com a inscrição "Cristo é Rei" lembra que nenhum soberano mortal tem poder absoluto.

Uffizi - A maior galeria de arte de Itália


Piazza degli Uffizi























Ponte Vecchio - primeira e única ponte construída durante a época romana, em meados do primeiro século aC, a Ponte Vecchio é um dos símbolos de Florença, a única poupada pelos alemães durante o bombardeio na retirada em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial.
Com uma bela história, a primeira ponte foi construída no local onde ficava a balsa utilizada para atravessar o rio Arno.
No segundo século, com a abertura da Via Cassia, a ponte foi reconstruída um pouco de mais a jusante, onde está agora. Até 1218 esta ponte era a única ligação entre as duas margens do Arno.
Danificada diversas vezes por enchentes, incluindo a de 1117, após a qual foi reconstruída, em 1170, em pedra e cinco arcos longos e largos, onde foram instaladas lojas de madeira em cada um dos lados. Assim construída, a ponte tinha grandes problemas durante as cheias do rio, e não pode resistir uma das mais terríveis e trágicas enchentes, como aquela de 4 de Novembro de 1333, que destruiu completamente a ponte
Após a construção de aterros, a ponte foi reconstruída em 1345 por Taddeo Gaddi e Neri di Fioravanti, com uma estrutura de três arcos rebaixados, e de largura para permitir a construção acima dela duas arcadas.
A reconstrução, feita entre 1333 e 1345, foi possível graças à renda do aluguer das 43 lojas, originalmente construídas em madeira, e desta vez construídas em tijolo e dispostas simetricamente em ambos os lados da ponte e com uma pequena praça no meio. A partir de um censo que Cosme I fez no meio do século XVI, constata-se que naquela época as lojas da Ponte Vecchio eram ocupadas por 3 açougues, 3 lojas de guloseimas, 5 sapatarias, 2 carpintarias, 2 lojas de forragem (comida para cavalo e outros animais), 1 loja de utensílios domésticos , 1 armarinho (casa comercial que vende tecidos), 1 revendedor de produtos de segunda-mão e uma dezena de vendedores de outros diversos segmentos.
Isso até o grão-duque Fernando I ordenar que os lojistas da Ponte Vecchio fossem expulsos e que ali se tornasse lugar obrigatório de ourives, joalheiros, casas de penhores, visto que a ponte havia-se tornado "um lugar muito frequentado por cavalheiros e estrangeiros".
A ponte era muito diferente da que se vê hoje. Tinha a forma e as características da cidade medieval, perfeitamente harmoniosa, construída com blocos de pedra dura. As lojas, todas do mesmo tamanho, não tinham janela do lado de fora, apenas uma vista da pequena praça localizada no meio da ponte.
As lojas eram doze para o lado do Via Por S. Maria e 11 do lado do Oltrarno, dada a presença da casa dos Mannelli que reduziu o espaço para isto. Ao todo, havia entre 43 e 46 ateliers.
Na praça que fica no meio da ponte ainda é possível ver vestígios de um muro que contornava o lado de fora dos quatro imóveis que abrigavam lojas. A aparência dada pelas superfícies de blocos de pedra dura eram muito semelhantes aos observados hoje na fachada ao Palazzo Vecchio.
A Ponte Vecchio foi feita numa tipologia que se tornou popular a partir do Renascimento, aquela com pontos de arcos rebaixados, jamais vistos anteriormente, com pilares finos e bem posicionados, esse tipo de construção possibilita aumentar a distância entre as colunas sem encurvar excessivamente os planos da estrada.
Passou a ter o aspecto actual por volta de 1700, quando as lojas começaram a embelezar-se com vitrinas, espelhos e enfeites."
http://www.aboutflorence.com/



Piazza di Santa Maria Novella e Igreja de Santa Maria Novella - Construída pelos Dominicanos entre 1279 e 1357








































O almoço foi numa pizzaria, nesta praça. E aqui terminava a visita a Florença. Muitos mais haveria para visitar e principalmente necessitaria da bastante mais tempo para apreciar com calma os locais por onde passámos.
Dirigimo-nos ao autocarro que estava estacionado nas margens do Rio Arno. Daqui seguimos para Pisa.



Chegámos a Pisa já perto das 17h e com chuva. A famosa torre inclinada de Pisa é o mais conhecido monumento do Campo dei Miracoli. Foi inicialmente concebida como campanile para completar o Duomo, começado por Buscheto em 1064.

Postal com a história da torre (em espanhol):

  Batistério e Duomo
Actualmente, o Duomo é um dos monumentos mais relevantes pisano-românicos da Toscana
Batistério - Circular, em frente ao Duomo, foi iniciado em 1152 seguindo o estilo românico e terminado um século mais tarde, segundo o estilo gótico mais adornado, por Nicola e Giovanni Pisano.
Púlpito de mármore (1260), da responsabilidade de Nicola e fonte, também de mármore, de Guido da Como (1246)

Duomo e o seu interior






















Os 27 quadros que cobrem a capela-mor atrás do altar principal, retratam episódios do Antigo Testamento e cenas cristológicas e datam dos séculos XVI e XVII. Foram realizados pelos maiores pintores da Toscana.
Vista da capela-mor, com o mosaico do Cristo Pantocrator


Púlpito gótico de Giovanni Pisano
Torre de Pisa - Iniciada em 1174, num subsolo arenoso, a Torre começou a inclinar antes de o 3º piso ter sido terminado em 1274. Apesar das fundações pouco profundas a construção continuou e foi terminada em 1350.



Estivemos em Pisa cerca de 1 hora. Depois da visita tivemos algum tempo livre após o qual regressámos ao autocarro para nos dirigirmos ao porto de Livorno e ao "Oceanic".

A saída de Livorno foi às 20h.
Antes do jantar (2º turno às 22:15), assistimos ao Espectáculo "Noite de Humor e Riso" com Ariel e Benito, apresentado pela directora de cruzeiro, Marta.














Até amanhã....em Roma!


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