terça-feira, 6 de março de 2007

Cruzeiro "Brisas do Mediterrâneo" - Villefranche


06/03 -2º DIA - Villefranche (França) - 12:00 - 20:30


O dia amanheceu cinzento e ameaçando chuva, mas enfim, estamos em Março e não é de estranhar!
Por volta do meio-dia estávamos na Baía de Villefranche, uma pequena vila situada bem perto de Nice e também do Mónaco.


Optamos por fazer sempre as excursões da Pullmantur e neste dia reservámos a mais completa, com visita a Nice, Mónaco e Monte-Carlo e com duração de cerca de 7 horas.
O desembarque foi feito em lanchas e fomos dos primeiros a sair pois a nossa excursão tinha prioridade.

A lancha aproximou-se de Villefranche, que me pareceu uma vila bem bonita mas que não tivemos tempo para visitar. Ficará para uma próxima oportunidade!



"Situada no fundo da baía dos Anjos, perfeitamente abrigada por um anfiteatro de colinas, Nice está situada na costa do Mar Mediterrâneo, numa baía fechada sobre o agrupamento montanhoso Mercantour, limitado a oeste pelo vale do Var e a leste pelo Mont-Boron. Nice está situada a leste do Rio Var, na zona geográfica italiana.

A cidade é cruzada por dois pequenos rios ondeados, frequentemente secos no verão: o Paillon, a leste (34 km), que nasce no alto do Coaraze e recebe as torrentes de Laghet e Saint-André, e o Magnan, a oeste, muito menor, vindo das montanhas de Aspremont, que cruza o bairro de la Madeleine antes de se jogar no mar, no bairro com o seu nome.

Diversas colinas dominam a cidade, sendo a mais conhecida a de Cimiez, com os seus vestígios antigos. Outra colina legendária é a do castelo (Chateau de Nice), que separa a cidade velha do porto. As diversas colinas perturbam a extensão da cidade, seja para o norte, seguindo o curso do Paillon, seja no aplainado a oeste até Saint-Laurent-du-Var.

Nice é a segunda cidade turística francesa (depois de Paris), facto que, combinado com as dificuldades de comunicação terrestre de longa distância por causa dos Alpes, permitiu à cidade possuir o segundo aeroporto da França em termos de utilização (próximo dos 10 000 000 passageiros em 2005).

Nice também é famosa pela sua parte velha (Vieux-Nice), pelo cours Saleya, que abriga mercados e restaurantes, pelos hotéis Régina - onde morou Matisse - e Negresco, pelos museus Chagall e Matisse, pelo Mamac (Museu de Arte Contemporânea), e pelo Passeio dos Ingleses (La Promenade des Anglais), que se estende do teatro de Verdure até o aeroporto por vários quilómetros à beira-mar." - Wikipédia (com algumas correcções)
Zona da Marina e "Promenade des Anglais"


A guia levou-nos a dar um passeio pela parte antiga de Nice, pelas ruas de casas típicas e pelo mercado de rua. Depois tivemos algum tempo livre para algumas compras (muito poucas, que os preços são carotes...).



Catedral "Ste Réparate"

Reunimo-nos com a guia no local e hora combinada para seguir para o Mónaco, pela Costa Azul, esperando encontrar uma bela paisagem...
Museu "Masséna" - Nice
Catedral "St. Nicolas"
E agora, para que quem não conhece Nice fique com uma ideia mais colorida e ensolarada, aqui vão alguns postais deste belo sítio que gostaria de voltar a ver.....com sol!








Era grande a minha expectativa em relação à viagem entre Nice e o Mónaco pois tinham-me dito que a paisagem era muito bonita. Mas o tempo decidiu agravar e um nevoeiro denso começou a descer sobre o mar. A determinado ponto não se via absolutamente nada....
Seguem-se as fotografias possíveis, da suposta linda paisagem que eu deveria ver....


 Desculpem a extensa informação sobre o Mónaco mas achei interessante.... 
"O Mónaco é um pequeno principado situado ao sul da França. O território monegasco, ampliado em mais de 30 ha entre 1969 e 1972, com terrenos ganhos no mar, estende-se por quase 3 km, ao longo da costa ligúrica-provençal.O principado encontra-se protegido pelos contrafortes dos Alpes Marítimos (Tête de Chien, 573 m; monte Agel, 1.100 m).Goza de um clima mediterrânico muito suave no inverno e apresenta uma vegetação exuberante, o que explica que, em meados do século XIX, se tenha convertido em estância balneária e se tornado num centro turístico de fama mundial.O Mónaco é um dos seis micro estados da Europa e é governado há mais de sete séculos pela família Grimaldi.A área hoje ocupada pelo Principado de Mónaco era já habitada desde a pré-história. Um rochedo, projectado sobre as águas do Mar Mediterrâneo, serviu de refúgio a várias populações primitivas. Os lígures, primeiros habitantes sedentários da região, eram montanheses acostumados a trabalhar em condições adversas. A costa e o porto eram a saída para o mar de um destes povoados lígures, Oratelli de Peille.A região foi ocupada por fenícios, gregos e cartagineses, e em seguida pelos romanos. No final do século II a.C.. Mónaco passou a ser parte da Província dos Alpes Marítimos. Durante a ocupação, os romanos edificaram em La Turbie o "Troféu de Augusto", que celebra o triunfo das suas campanhas militares. Durante este mesmo período marinheiros fenícios e cartagineses trouxeram prosperidade à região. O Mónaco foi anexado por Marselha e cristianizada no século I.A partir da queda do Império Romano, no século V, a região foi invadida a intervalos regulares por diversos povos. No século VII tornou-se parte do reino Lombardo e no século seguinte, do reino de Arles. Esteve sob dominação muçulmana após a invasão dos sarracenos à França. A partir do século X, após a expulsão dos sarracenos pelo Conde de Provença, a região começou a ser povoada pouco a pouco.Em 1191, o território do que é hoje o Mónaco foi cedido a Génova como colónia. Em 8 de Dezembro de 1297 os Grimaldi, uma família de exilados de origem genovesa, ligou-se à fortaleza e colocou a primeira pedra da praça fortificada (hoje o palácio principesco). O seu chefe, Fulco del Castello, obteve do imperador Henrique VI o reinado do conjunto de terras que rodeiam o Rochedo de Mónaco e para atrair uma população estável, concedeu uma série de vantagens como a concessão de terras com isenção de impostos. A partir de então, a região converteu-se no objectivo de luta entre os dois grandes partidos de Génova: os gibelinos (partidários do imperador) e os guelfos (fiéis ao papa), aliados dos Grimaldi.Em 1331, Carlos I reconquistou a região e adquiriu as possessões dos Spinola, aliados dos gibelinos, além dos domínios de Menton e Roquebrune. Carlos I é considerado por muitos o verdadeiro fundador do principado, e o primeiro senhor de Mónaco. Carlos I morreu em 1357 e seu filho Rainier II combateu os genoveses até que em 1489 o Rei da França e o Duque de Sabóia reconheceram a soberania de Mónaco.Em 1612 Honorato II passou a usar o título de Príncipe e Senhor do Mónaco. Em Setembro de 1641, após uma década de negociações, Honorato II e Luís XIII da França firmaram o Tratado de Peroné, pelo qual reconheciam o direito de soberania do Mónaco. O reino da França assegurou então a sua protecção ao Príncipe do Mónaco. No mesmo ano os espanhóis foram expulsos do principado.Durante a Revolução Francesa o principado foi anexado à França. Em 1815, no Congresso de Viena, o Mónaco recuperou parcialmente a sua independência, após ser declarado território protectorado do Reino da Sardenha, e em 1860, o Tratado de Viena devolveu a soberania total monegasca, que foi ratificada em 1861 pelo Tratado Franco-Monegasco. O Príncipe Carlos III decidiu atrair a alta sociedade internacional para contribuir com o progresso económico do principado. Em 1863 abriu o primeiro casino, e em 1866 o centro Monte Carlo.Carlos III governou de 1856 a 1889. Seu filho Alberto I promulgou a primeira constituição em 1911.Em 1918 um tratado serviu para delimitar a protecção da França sobre o Mónaco. O tratado estabeleceu que a política monegasca estaria alinhada à da França, da mesma forma que os interesses militares e económicos, bem como que, se caso a família Grimaldi não continue a sua linhagem, o principado será absorvido pela França.É por isso que os Grimaldi se têm mantido usando todas as armas- a continuação da família, que teve a linhagem masculina interrompida pelo menos uma vez, no final do século XIX, quando o príncipe Louis II governava o país.Para resolver a questão, Louis II reconheceu uma filha ilegítima, Louise-Juliette, nascida em 1898, quando este serviu na Legião Estrangeira francesa [durante os anos de 1897 e 1908].A princesa Louise-Juliette, então, casou-se com o conde Pierre em 1920, que aceitou trocar o sobrenome Polignac para Grimaldi, seguindo a linhagem familiar. Do casamento nasceram dois filhos, Antoinette [que nasceu em 1921] e Rainier, que veio a substituir o avô no governo de Mónaco, após a morte de seu pai e a abdicação de Louise-Juliette em favor do filho, que à época tinha 25 anos.A história de Louise-Juliette é ocultada da maioria dos livros de história do Mónaco, que não citam, por exemplo, que sua mãe era a lavadeira do príncipe Louis.Uma nova constituição, promulgada em 1962, aboliu a pena de morte, permitiu o voto feminino e nomeou uma Corte Suprema para garantir as liberdades básicas.Em maio de 1993, o Principado tornou-se membro oficial das Organizações das Nações Unidas.O Mónaco é também sede de um GP de Fórmula 1...e do importante Instituto Oceanográfico, que já foi dirigido por Jacques Cousteau.
Política                                                                                                                       
Forma de Governo - Monarquia Constitucional. A Constituição actual está em vigor desde 17 de Dezembro de 1962. O Príncipe Rainier III foi soberano e chefe de Estado de 9 de Maio de 1947 até Março de 2005, quando foi substituído pelo seu filho Albert II. Morreu no dia 6 de Abril de 2005, após complicações com uma infecção do pâncreas. Jean-Paul Proust é o primeiro-ministro e chefe de governo desde Julho de 2005.O legislativo possui uma câmara com 24 membros eleitos para um período de 5 anos.
          Forças armadas
O Mónaco tem uma capacidade militar muito limitada, e que depende inteiramente de seu maior vizinho, a França, para a defesa face a uma agressão externa.
Demografia
Apenas 16% dos habitantes são monegascos. Os demais habitantes são franceses (47%), italianos (16%) e outros (21%).O idioma oficial é o francês, mas falam-se várias outras línguas devido às variadas origens dos seus habitantes. Dentre estas as principais são o monegasco, o inglês e o italiano.A religião predominante é o Catolicismo, mas há também anglicanos, judeus e protestantes. 
Economia                                                                                                                        
Além das finanças, a economia monegasca é movimentada, em grande parte pelo sector imobiliário: as duzentas empresas de construção civil são a força motriz da economia. O turismo é uma das mais importantes fontes de renda do país. O sector hoteleiro é dinâmico: 2.500 quartos que recebem, ao ano, 225 mil visitantes. Mas o maior atractivo do Mónaco é a fama de "paraíso fiscal" do principado: lá, os investidores não estão sujeitos a impostos sobre renda. No Mónaco, cultivam-se oliveiras e frutas cítricas no seu pequeno território interior." - Fonte: Wikipedia (com algumas correcções

Antes das minhas fotos mais alguns postais com fotos tiradas em dias de sol...
A visita no Mónaco iniciou-se na zona conhecida como o "Rochedo" de onde se tem uma bela vista sobre os bairros residenciais e os portos/marinas com os seus barquinhos...! 



Jardim na "Avenue Saint-Martin", frente à Catedral.


Catedral do Mónaco - onde estão os túmulos dos Reis.

Vista para o "Port de Fontvieille"








Continuemos a visita pelo "Rochedo" do Mónaco...
"A Catedral de São Nicolau, também conhecida como Catedral do Mónaco, está localizada em Monaco-Ville, onde muitos dos Grimaldi foram enterrados, incluindo a famosa princesa, Grace Kelly, e o seu marido, Rainier III, falecido em Abril de 2005.
A catedral foi inaugurada em 1875 e situa-se no local da primeira igreja paroquial do Mónaco, construída em 1252 e dedicada a São Nicolau. Notáveis são os retábulos (cerca de 1500), o Grande Altar e o trono episcopal."


  


Mónaco-ville - zona antiga





















Palácio do Príncipe


Vista para o Porto de Hércules e ao fundo Monte-Carlo


 Monte-Carlo - Hotel Paris


Casino de Monte-Carlo - criado pelo avô do Príncipe Rainier


Teatro da Ópera

Regressámos a Villefranche já de noite e a caminho do navio tirei algumas fotos da bonita paisagem nocturna.



Assistimos ao espectáculo com a participação do Ballet Internacional de Adriana Locilento e apresentado pelo polivalente Ariel. 
E assim terminou este dia.....até amanhã em Livorno!

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