sexta-feira, 9 de março de 2007

Cruzeiro "Brisas do Mediterrâneo" - Nápoles


09/03 -5º DIA - Nápoles (Itália) - 08:00 - 16:30


Mais uma cidade italiana! Nápoles, aos pés do Vesúvio.
"Nápoles - Principal cidade de Mezzogiorno, capital da região de Campânia, situada na costa do mar Tirreno. Uma das poucas cidades europeias do mundo antigo que nunca foi completamente extinta. Fundada pelos Gregos, foi embelezada e ampliada pelos Romanos, tornando-se, nos séculos seguintes, a presa mais desejada dos invasores estrangeiros e imperialistas, especialmente dos Normandos, Hohenstaufen, Franceses e Espanhóis." - Guia American Express

A chegada a Nápoles deu-se por volta das 08:00. Das 3 excursões disponíveis (Nápoles e Pompeia; Ilha de Capri e Visita de Nápoles e Museu Arqueológico) escolhemos a primeira, pela qual pagámos (em 2007) 57 euros por pessoa, por uma duração de cerca de 5 horas.

Saímos de Nápoles e atravessámos o fértil vale do Vesúvio para chegar a Pompeia. Há muitos locais que podem ser visitados por nossa conta e este é um deles mas penso que aqui as explicações de um bom guia fazem toda a diferença!
A caminho de Pompeia
Monte Vesúvio
"POMPEIA - A antiga Pompeia situava-se no sopé do monte Vesúvio que entrou em erupção em 79 e destruiu a cidade. Pedras e cinzas cobriram a cidade, redescoberta em 1748, revelando uma cidade esquecida no tempo em que subsistiram os edifícios por vezes ornamentados com pintura e escultura. Nas ruas pavimentadas os fantasmas de um passado de cerca de 2000 anos são quase tangíveis." - Guia American Express 
Ruínas de Pompeia e ao fundo o imponente Vesúvio
  
A caminho do Templo de Apolo
Templo de Apolo

Cópia de estátua de bronze - Apolo
Cópia de estátua de bronze - Diana

Fórum


Parte de uma colunata
A tragédia terá começado por volta da uma da tarde. Terão inicialmente ouvido um estrondo e visto muito fumo no horizonte. Inicialmente a população não estranhou e levou algum tempo a perceber a gravidade da situação, já que a lava não começou a descer como é normal.
Mas nas horas seguintes aperceberam-se do inferno que descia sobre a cidade. O denso fumou transformou o dia em noite, as cinzas acumulavam-se e os gases venenosos espalhavam-se pela atmosfera. As pedras cuspidas pelo vulcão acertavam nas casas e até nas pessoas. A mistura assassina de cinzas e gases venenosos e extremamente quentes e não a lava foi o que causou a tragédia. Ao se tentarem proteger os habitantes procuraram protecção no interior das suas casas mas esse foi um grande erro pois a acumulação de pedras e cinzas bloquearam portas e janelas e também causaram desmoronamentos. As cinzas e os gazes penetraram nas casas e sufocaram as pessoas, queimando-lhes a roupa, os olhos e o aparelho respiratório. A cidade ficou soterrada! Os corpos ficaram como estátuas e nalguns casos é perceptível as expressões de terror das vítimas e as tentativas de protegerem o corpo. Em poucas horas pensa-se que terão morrido cerca de 16.000 pessoas (80% da população).
Durante a visita é possível ver alguns dos corpos que se transformaram em estátuas. Uma visão que impressiona!



Casa do Poeta Trágico - casa com as dimensões típicas de uma habitação da classe média. Tem este nome por ter sido identificada como a Casa de Glaucus, no romance histórico de Bulwer Lytton "Os últimos dias de Pompeia".



Via dell'Abbondanza - uma das mais originais e importantes estradas da antiga Pompeia. Muitas estalagens ladeiam a rua.
Casa de Fauno - Esta villa deve o nome à estátua de bronze. 




Pompeia era visitada por muitas tripulações de navios que passavam longos tempos no mar e que em terra procuravam alguma animação. Como não falavam a língua, existiam muitos símbolos indicando a direcção a seguir para se encontrar o que se procurava. Mais palavras para quê! 

 Basílica - este é o mais imponente dos edifícios públicos de Pompeia.



Vista panorâmica
A visita a Pompeia é fascinante e aconselho-a a todos os que visitem Nápoles!
Após a visita a Pompeia (onde bebi uns excelentes sumos de laranja natural) , regressámos a Nápoles para uma panorâmica pela cidade.
Baía de Nápoles





Castel Nuovo ou Maschio Angioino, é uma fortaleza construída para Carlos de Anjou em 1279-82.
O arco de triunfo da entrada do castelo (iniciado em 1454) comemora a entrada de Afonso de Aragão em Nápoles em 1443.

Galleria Umberto I - As arcadas foram construídas em 1887 e reconstruídas depois da Segunda Guerra Mundial. O interior tem um magnifico tecto de vidro. 


Nápoles é uma cidade caótica, barulhenta, suja e onde não há muito que ver. No final da panorâmica não regressámos ao Oceanic e ficámos pelo centro onde caminhámos um pouco. Almoçámos numa pizzaria para comer a famosa pizza Napolitana!

Por volta das 15:30 regressámos ao Oceanic pois a saída estava prevista para as 16:30.



Saída do Grand Voyager
 O final do dia reservou-nos um espectáculo de cores inesquecível!












E esta era a Noite de Gala. Não mencionei no inicio mas a maioria dos passageiros a bordo eram estudantes pelo que tinha alguma curiosidade em saber se aderiam à noite de Gala e aos trajes mais formais. Posso dizer-vos que foi das galas a que já assisti em que vi mais vestidos longos e todos estavam vestidos a rigor! 

No dia seguinte atracaríamos no cais de Tunis, capital da Tunísia.

Até lá!


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