terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Marrocos - 3º dia Circuito (I): Nkob - Erg Chebbi

Foi com alguma dificuldade que saltei da cama antes das sete da manhã para me juntar ao pessoal que queria apreciar o nascer do sol! Não foi dos mais bonitos a que já tive a sorte de assistir mas o nascer de um novo dia é sempre simbólico e valeu a pena! 

                         







 Ainda voltei para a cama para dormir mais um pouco pois o pequeno-almoço só seria servido a partir das 9 horas, já que a saída era só às 10:30. E que bem que soube! Tanto o soninho extra como a comida!







 E era chegada a hora de partir e seguir rumo ao destino do dia, as dunas do Erg Chebbi!





 Cerca de meia-hora depois fizemos a nossa primeira paragem, num campo com algumas flores. A paisagem vai-se modificando, com mais planícies e uma vegetação diferente!







Pastor local.


Uns olhos que não deixaram
ninguém
indiferente!

Algum tempo depois foi a vez de parar numa imensa seara de flores desconhecidas. A paisagem envolvente era completamente distinta da dos dias anteriores! 








E mais uma planície com arbustos e plantas autóctones! 


Contrastes!



 Seguimos em direcção a Alnif, onde seria o almoço deste dia! Pelo caminho encontrámos alguns dromedários. Chegámos ao restaurante "La Meteorite" antes da uma da tarde e com o calor a fazer-nos lembrar a proximidade do deserto.




Depois de almoçar não havia tempo a perder pois eram ainda muitos os quilómetros de estrada para fazer antes de chegar às portas do deserto! Rissani ficava a 93 km mas nós ainda teríamos que fazer mais alguns até ao início das dunas do Erg Chebbi. Ao longo do percurso encontrámos planícies com poucas elevações mas rodeadas de cordilheiras!





Um camelo ou um dromedário? A velhinha música do "Areias" dá-nos a resposta! " O Areias, é um camelo, tem duas bossas e muito pêlo...."
"O dromedário ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo da Ásia Central,, pela presença de apenas uma bossa, contra duas do último. A bossa do dromedário não é composta de água (ao contrário da lenda popular), mas sim de gordura acumulada pelo animal nos períodos de alimentação abundante, gordura esta que lhe permite sobreviver em condições de escassez. A água acumula-se na sua corrente sanguínea, onde os glóbulos vermelhos podem aumentar até duzentos e cinquenta por cento o seu volume para acumulá-la.


Outras adaptações à vida no deserto incluem: uma pelagem esparsa e suave que permite refrigeração, variando do branco-sujo ao bege-claro ou castanho-escuro; as patas, têm uma base larga, com uma área que impede que se enterrem na areia; além de longos cílios que protegem os olhos do animal durante tempestades de areia. O dromedário encontra-se praticamente extinto no seu estado selvagem. A maior parte da população existente no Médio Oriente vive domesticada. O único lugar onde ainda restam populações selvagens é nas zonas áridas da Austrália, que tem condições de clima e paisagem relativamente semelhantes.... O dromedário foi domesticado como meio de transporte à semelhança do cavalo. Na Arábia Saudita e no norte de África, os dromedários são montados com a rahla, uma sela especial adaptada às características do dorso do animal." - Wikipédia (com algumas alterações necessárias)



"Rissani, oficialmente Moulay Ali Cherif (em árabe: مولاي عالي الشريف;) é uma cidade, município e oásis do sudeste de Marrocos, que faz parte da província de Errachidia..


Situada num extenso oásis do deserto do Saara criado pelos uádis (rios) Ziz e Ghéris e coberto de palmeirais de tamareiras, a cidade encontra-se 22 km a sul de Arfoud, 37 km a noroeste de Merzouga e das dunas do Erg Chebbi, 94 km a sul de Errachidia e 530 km a leste de Marraquexe..". - Wikipédia
A porta monumental de Rissani!

E às vezes, nos sítios mais improváveis, há que improvisar e fazer paragens técnicas!

 E avistam-se as primeiras dunas...



Chegámos assim às portas do deserto, ao erg Chebbi, uma das maiores extensões de pedras e de areia do interior de Marrocos. É formado por dunas impressionantes, algumas das quais com muitas dezenas de metros de altura! E é no meio destas dunas que iremos passar a noite! No próximo post a inesquecível ida para o acampamento, na bossa de um dromedário!


7 comentários:

  1. Tão bom recordar a viagem com suas publicações tão detalhadas :)
    Adorei! Saudades!

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    1. Simplesmente fantástico Sílvia. Obrigado por me fazeres recordar bons momentos :)

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  2. Maravilha de fotos
    José

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    1. Obrigada! Tenho a certeza que terias adorado fazer esta viagem!

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  3. Gostei das fotos e gosto de ir conhecendo Marrocos pelas tuas palavras e lente. Agora ir lá ao vivo e a cores... isso já é outra festa!!!

    Bjinhos

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