O nosso bungallow no Hotel Cassiopeia |
Nyaung Shwe é uma das povoações situada próxima do Lago Inle, um lago de água doce situado nas montanhas, no Estado Shan, a 884 m de altitude. Há mais de 200 aldeias em volta do lago que se tornou num dos principais destinos turísticos de Myanmar.
Neste primeiro dia decidimos ficar pela povoação, marcámos os passeios para os próximos dias e fomos visitar o mercado local. Homens e mulheres, com a cara pintada de tanaka, vendem produtos locais, desde vegetais e frutas a flores, passando por todo o tipo de peixe seco e outros artigos que nem conseguimos identificar!
Deixámos o mercado para trás e continuámos a caminhar pela rua principal até chegar ao canal que atravessa a povoação.
As margens do canal, com os seus barcos coloridos, são uma perdição para quem gosta de fotografar. Nem a água de cor lamacenta nem o ruído quase ensurdecedor dos barcos a motor, que percorrem o canal, retiram beleza ao local.
Já que já estávamos do lado de lá do canal resolvemos procurar o hotel que inicialmente se tinha reservado, o Thanakha Inle Hotel. Depois de caminharmos algum tempo por uma estrada de terra batida, sob um sol abrasador, lá o encontrámos. É um hotel com muito bom aspecto e uma bonita vista sobre o canal mas fica um pouco longe da rua principal e dos restaurantes (cerca de 15/20 minutos). Penso que foi uma boa escolha a troca de hotel. Já que ali estávamos aproveitámos para desfrutar um pouco do local e beber dois chás deliciosos. Por esta altura o meu marido já não se estava a sentir muito bem...
Hotel Thanakha Inle
Enquanto nós, turistas, bebericávamos um chá no terraço de um hotel de 4 estrelas, ali ao lado, no rio e nas suas margens, os habitantes locais dedicavam-se às suas rotinas habituais. Uns tomavam banho, semi-vestidos, e lavavam os dentes e os cabelos, enquanto outros trabalhavam. Parecíamos espectadores invisíveis de um filme que se desenrolava na "tela" à nossa frente!
Regressámos à rua principal e procurámos um restaurante onde almoçar. O Carlos optou por uns noodles com legumes pois os problemas intestinais e a má disposição continuavam, o que nos levou a passar o resto da tarde no hotel. Só voltámos a sair à noite, para jantar. Por esta altura já tínhamos chegado à conclusão que o que lhe teria ter feito mal teria sido o ovo estrelado que acompanhava o arroz frito que comemos na viagem para o lago.
Terminámos o dia esperando que a situação melhorasse e permitisse fazermos o passeio de barco que estava agendado para a manhã seguinte.
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