sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Ásia 2015 - Kuala Lumpur (Malásia) - Batu Caves


Os planos para este segundo dia em Kuala Lumpur incluíam uma visita às famosas Batu Caves e de seguida conhecer o centro da cidade, o Central Market, Merdeka Square, Chinatown e duas das principais mesquitas! Mas os planos às vezes não passam disso mesmo!
Após o pequeno-almoço apanhámos o comboio na estação perto do Hotel (Plaza Rakyat) e seguimos até à estação de Bandaraya (Ampang line) de onde mudámos para a estação de Bank Negara, noutra linha (KTM Commuter). Seguimos depois para Batu Caves. A temperatura dentro destas composições deve ser idêntica à de uma arca frigorífica!


As Batu Caves estão localizadas no bairro de Kombak, a cerca de 13 quilómetros do centro de Kuala Lumpur e são uma das maiores atracções turísticas da cidade. Trata-se de uma colina com mais de 200 cavernas talhadas pelas chuvas e ventos ao longo de mais de 400 milhões de anos. Dentro das cavernas encontramos templos hindus que são dos mais importantes fora da Índia.
À chegada fomos "recebidos" pelo Deus Macaco!





O complexo é uma mistura de reserva natural e templo religioso a céu aberto. 
À entrada está uma imagem gigantesca, com 42,7 metros de altura, de Murugan, filho de Shiva e Deus Hindu da guerra. É a maior estátua desta divindade em todo o mundo e são muitos os milhares de peregrinos que aqui se deslocam para orar. Para a sua construção foram necessárias 250 toneladas de barras de aço, 300 litros de tinta dourada e 1550 metros cúbicos de cimento.









Para visitar as cavernas principais é necessário subir os 272 degraus! O calor e a humidade não facilitam a tarefa! É também necessário ter algum cuidado com os macacos que por ali habitam! Vimos um deles roubar o telemóvel a um turista! 




A primeira caverna - Cathedral Cave - é dedicada a divindades hindus e tem 100 metros de altura. O espaço da primeira caverna parecia estar a sofrer obras no seu interior. Subimos uma escadaria de acesso a uma outra caverna, onde está o templo de Valli Devanai.
















E depois de subir foi necessário descer! Bem menos cansativo mas os meus joelhos queixaram-se mais! 


Cansados e suados após a descida! 

 Adeus Deus Macaco, vou-me embora! 

Chegámos à estação poucos minutos depois da saída do comboio para KL Sentral e tivemos que aguardar algum tempo até que chegasse o próximo. Devem imaginar o agradável que é entrar dentro do comboio congelador ainda suada do calor, humidade e esforço! O resultado não deve ser bom...
A estação KL Sentral tem ligação aos diferentes meios de transporte que servem a cidade: LRT, monorail (mono-carril), comboios, autocarros e táxis. 
Almoçámos num centro comercial ali perto e depois seguimos até à estação de Masjid Jamek LRT com a intenção de caminhar até ao famosa Merdeka Square.
Antes de lá chegarmos começou a chover com alguma intensidade e tivemos que nos abrigar! Esperámos algum tempo até abrandar e podermos seguir mais um pouco!
















Mas não andámos muito até que a chuva nos fizesse procurar novo abrigo! Desta vez foi no Panggung Bandaraya, um bonito teatro! Esperámos no exterior, visitámos a zona de entrada e até usámos a internet até que a chuva nos deixasse avançar!



A Merdeka Square (Dataran Merdeka/Praça da Independência) é a praça onde foi declarada a independência do país a 31 de Agosto de 1957. Aqui foi hasteada pela primeira vez a bandeira malaia. A praça é simples e o que chama a atenção são os bonitos edifícios coloniais que a rodeiam, como o Sultan Abdul Samada, construído em 1897 e utilizado no passado como sede da administração do governo britânico na Malásia. A chuva e as obras não nos permitiram ver muito.




Se a chuva tivesse parado teríamos também visitado a Mesquita Masjid Jamek, a mais antiga da cidade e construída na primeira década do século XX. 
Em cima, à esquerda, a Mesquita Masjid Jamek. Em baixo o edifício colonial da antiga estação ferroviária. À direita o monumento nacional (Tugu Negara), escultura em homenagem aos soldados que morreram na luta pela liberdade da Malásia, sobretudo durante a ocupação japonesa na Segunda Guerra Mundial. É o mais alto grupo independente de estátuas de bronze do mundo!
Conseguimos caminhar, sempre com alguma chuva por companhia, até ao Central Market, junto a Chinatown, um dos principais mercados da cidade. Aqui encontram-se dezenas de lojas com artesanato local e também de outras zonas da Malásia. Existem também lojas de roupa, souvenirs e restaurantes. Uma parte do mercado é no exterior e a outra parte no interior do edifício! Terminámos a tarde num dos cafés ali existentes. Por esta altura a minha garganta já acusava as mudanças de temperatura deste dia! Regressámos ao hotel de táxi!


Jantámos num restaurante bem simples ao lado do hotel.  


E eram horas de descansar pois no dia seguinte teríamos pela frente uma viagem de cerca de 140 quilómetros. Iríamos visitar um local de quem já muitos ouviram falar...



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