Mais vale IR que ficar...: Ásia 2015 - 1º dia em Phuket (Tailândia)

สวัสดี - Sawadee Ka!

Esta é uma das primeiras palavras que ouvimos quando chegamos à Tailândia. É usada para cumprimentar, dar as boas vindas.

Esta não é a minha primeira visita à Tailândia pois já estive no país, durante 3 semanas, em 2012.

A Tailândia (oficialmente Reino da Tailândia) está situada no coração do Sudeste Asiático, entre o Oceano Índico e o mar da China Meridional. O país tem 513 000 km2 de superfície e uma população de cerca de 67 milhões de habitantes (2013). O país faz fronteira a norte com Myanmar e Laos, a leste com o Laos e o Cambodja, a sul com o Golfo da Tailândia e a Malásia e a oeste com o Mar de Andamão e a extremidade sul de Myanmar.

O norte é verdejante e montanhoso, o Nordeste é uma região plana, pobre e árida. Grande parte da fronteira com o Laos é definida pelo rio Mekong. Na península a Sul encontram-se as melhores praias e ilhas, uma das principais atracções para os visitantes.

Apesar de as praias de Phuket e Krabi serem as mais procuradas pelos visitantes, o Sul oferece também locais de importância histórica e cultural e áreas selvagens intocadas. O Sul é quente e húmido durante todo o ano e as monções são responsáveis pela maior parte da chuva que cai na Costa de Andaman entre Maio e Outubro, e na costa do Golfo entre Novembro e Abril.

Phuket (pronuncia-se pu gèt) é a maior ilha da Tailândia e um dos destinos turísticos mais procurados no Sudeste Asiático. Phuket era denominada Junkceylon pelos primeiros comerciantes europeus, mas o nome actual vem da palavra malaia bukit , que significa colina. É uma província com 48 km de comprimento, 21 km de largura, 550 km2 e é a mais rica do país, sendo o turismo a principal fonte de rendimento. Situa-se a 867 km de Bangkok. A parte norte da ilha está separada do continente por um estreito canal de mar, atravessado pela ponte Sarasin, de 700 m!

O "Mariner of the Seas" aproximou-se da península de Phuket antes das 7h e foi possível assistir ao amanhecer enquanto o navio entrava na baía em frente à praia de Patong, onde fundearia pouco depois. Voltei a levantar-me cedo para desfrutar da vista num dos decks superiores. As primeiras fotos foram tiradas, ainda, da varanda do camarote. O Costa Victoria também fazia o mesmo percurso.

Aos poucos foram-se aproximando os primeiros barcos com as suas plataformas.

Apanhámos um dos barcos, pouco depois das 08:30, que nos levou até às plataformas flutuantes que servem como cais em Patong.

Hat Patong é a praia mais desenvolvida de Phuket, com uma baía de 3 km de comprimento e uma praia em forma de meia lua. Uma zona que era uma calma plantação de bananas é hoje uma cidade à beira-mar. Patong é uma mistura de hotéis, restaurantes, discotecas e bares e tem uma animada vida nocturna, motivo pelo qual muitos visitantes procuram esta parte de Phuket. Já agora, hat significa praia.

Quando chegámos ao final das plataformas encontrámos uma multidão de locais que tentam vender todo o tipo de passeios pelas redondezas. Passámos por todos eles e seguimos para a rua principal para procurar um local onde trocar ou levantar dinheiro. Fomos abordados por um angariador que foi bastante simpático. Nós queríamos conhecer a ilha e fazer um pouco de praia mas não desejávamos ir a nenhum dos locais onde se paga entrada e onde eles recebem comissão pelo que a negociação do preço não foi fácil! Pagámos 1,000.00 baths por pessoa (€ 25,00), o que foi caro. Tirei da internet uma foto que é idêntica à que os angariadores ou motoristas mostram aos turistas. Os locais que nós escolhemos foram:

Viewpont (mirador)
Passagem por Karon Beach e Kata Beah
Big Budha
Cidade de Phuket

O motorista da carrinha foi o irmão do simpático angariador mas durante todo o passeio quase que não lhe ouvimos a voz e não se mostrou minimamente interessado em prestar um bom serviço. Não sei se é sempre assim ou se foi o facto de não visitarmos nenhum dos locais onde eles tem interesse em levar os turistas. Tivemos azar, acontece!

Saímos de Phuket e seguimos para sul, fazendo a primeira paragem num miradouro. Daqui víamos as baías de Karon, Karon Noi e Kata. Embora Hat Karon e Hat Kata sejam também bastante populares são mais tranquilas e quanto a mim tem melhores praias.

A paragem seguinte seria no Grande Buda, no cimo das colinas Nakkerd, que se via de onde estávamos mas cujo acesso é feito do lado oposto.

Aos pés do enorme Buda podemos admirar a magnifica vista para a Baía de Chalong.

A estátua de Buda, com as pernas cruzadas, tem cerca de 46 metros de altura por 24 metros de largura. Para visitar o local é necessário tapar ombros e pernas. À entrada, caso seja necessário, é-nos fornecido um lenço e/ou sarong para nos cobrirmos. Não se paga entrada mas somos convidados a fazer uma doação.

Este projecto ambicioso tem sido realizado inteiramente através de doações e em volta da estátua ainda há muito por terminar. Foi construído como um símbolo de esperança após a destruição causada pelo tsunami de 2004. O corpo da estátua de Buda está coberto por camadas de mármore birmanês reluzente e exibe também mensagens de paz e amor, escritas por aqueles que contribuem com as doações. Na base da estátua encontram-se placas com datas e mensagens que ainda serão utilizadas.

Fabulosa vista para a Baía de Chalong! Pena a visibilidade não ser a melhor pois a neblina tirava alguma da beleza do local!

No local existe um outro Buda, em tons dourados e com cerca de 12 metros de altura. Esta estátua é feita de bronze e é dedicada à rainha da Tailândia enquanto o Grande Buda é dedicado ao rei!

Seguimos depois para a cidade de Phuket. Esta cidade ganhou destaque como província no início do século XIX, quando milhares de imigrantes chineses foram atraídos pelos recursos de estanho da ilha. Muitos destes mercadores fizeram fortuna e construíram magnificas residências. As famílias dos mineiros misturaram-se, pelo casamento, com a população indígena tailandesa. A herança chinesa está preservada nas lojas, templos e gastronomia.

O motorista passou por algumas ruas mas nunca parou! Não nos pareceu uma cidade interessante mas sabíamos que existiam umas residências do século XIX, em estilo sino-português que gostaríamos de ter visto. Uma pequena paragem que fosse teria sido uma boa ideia! A antipatia e indiferença do motorista era tanta que não nos deu nem vontade de o mandar parar!

Resolvemos que já chegava de passeio e dissemos ao motorista para nos deixar na praia de Kata onde queríamos almoçar e tomar banho! Se não foi de propósito pareceu, pois foi-nos deixar na parte da praia em que não havia qualquer bar ou restaurante pelo que tivemos de caminhar no sentido oposto. Combinámos que o encontraríamos no mesmo local às 16:00.

Almoçámos no restaurante do Kata Beach Resort e aproveitámos a praia até à hora de regresso.

Chegámos ao local de encontro mesmo às quatro horas e o motorista já devia achar que tínhamos desaparecido (o serviço ainda não estava pago)! Pedimos para ele nos deixar perto do Hard Rock Café, cuja localização tínhamos visto pela manhã. Fizemos algumas compras, aproveitámos a bebida grátis que nos ofereceram, fizemos alguns telefonemas aproveitando a internet e regressámos depois à zona do cais flutuante. As ruas de Patong são uma confusa mistura de lojas, bares e restaurantes cujo movimento aumenta com o aproximar da noite! Decidimos regressar ao navio para dar um duche, mudar de roupa e jantar a bordo. O navio só sairia no dia seguinte à noite.

Fomos jantar mais cedo pois queríamos voltar a sair. Havia muito menos passageiros no restaurante pois muitos terão optado por jantar na cidade.

Por volta das 21h voltámos a Patong para apreciar o ambiente nocturno. Muitos dos tuk tuk parecem discotecas ambulantes, com música em alto som e luzes de várias cores. Aproveitámos para comprar o passeio do dia seguinte, a uma das muitas ilhas da região.